Amoêdo cita papa neoliberal para criticar falência de gráfica do Enem e toma várias invertidas no Twitter

Seguidor comenta "só que a gráfica é privada". Amoêdo então rebate: "Nenhuma empresa eficiente fica dependente de um só fornecedor e sem um plano de contingência". E outro seguidor faz a tréplica: "Então, o que isso tem a ver com a citação do Friedman se não era o Estado que geria a gráfica?"

João Amoêdo toma invertidas no Twitter (Reprodução)
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Candidato derrotado à Presidência da República, em linha auxiliar com Jair Bolsonaro (PSL) sobre as políticas privatistas, João Amoêdo, um dos fundadores do Partido Novo, citou frase do economista Milton Friedman para criticar a falência da gráfica que imprime a prova do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) no Twitter e tomou diversas invertidas dos seguidores. Na publicação, Amoêdo escreveu, "como dizia Milton Friedman: "Se colocarem o governo para administrar o deserto do Saara, em cinco anos faltará areia", compartilhando um link de reportagem sobre a falência da gráfica RR Donnelley, que desde 2009 é responsável pela impressão das provas do Enem. Nos comentários, Pierre Lucena responde: "só que a gráfica é privada". Amoêdo então rebate: "Nenhuma empresa eficiente fica dependente de um só fornecedor e sem um plano de contingência". E o seguidor Vinicius Duarte, faz a tréplica: "Então, o que isso tem a ver com a citação do Friedman se não era o Estado que geria a gráfica?" O seguidor Sérgio Amadeu também ironizou a publicação do político, que construiu carreira no sistema financeiro. "Se colocarem os banqueiros para admintrar a Amazônia ela rapidamente se tornará o Saara". Antônio César de Souza, citou o crime da mineradora Vale, privatizada durante o governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), para criticar a publicação. "Como diria Marx (o Groucho), se colocar uma empresa privada para administrar barragens, em cinco anos teremos várias tragédias".   Nossa sucursal em Brasília já está em ação. A Fórum é o primeiro veículo a contratar jornalistas a partir de financiamento coletivo. E para continuar o trabalho precisamos do seu apoio. Saiba mais.