André Janones apresenta emenda para garantir que todos recebam o mesmo número de parcelas do auxílio emergencial

"Ninguém tem que ficar no prejuízo por incompetência da Caixa nem do Governo", criticou o parlamentar

André Janones (Foto: Najara Araujo/Câmara dos Deputados)
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O deputado federal André Janones (Avante-MG), criador do movimento 600 pelo Brasil, anunciou em suas redes sociais nesta segunda-feira (14) a apresentação de uma emenda à Medida Provisória de nº 1000, que implementou o novo auxílio emergencial, de R$300 (metade do valor inicial). O parlamentar quer garantir que, pelo menos, a MP garanta o pagamento de todas as parcelas aos beneficiários.

"PRONTO: Apresentei emenda para que quem começou a receber o auxilio emergencial APÓS O MÊS DE ABRIL, também tenham direito a TODAS as parcelas!", afirmou o parlamentar. Para Janones, "ninguém tem que ficar no prejuízo por incompetência da Caixa nem do Governo".

O deputado é ferrenho defensor da manutenção do auxílio no valor original e já apresentou outras emendas com o objetivo de garantir os R$ 600. "Minha parte eu fiz, se colocarem pra votar, a gente mata três coelhos com uma cajadada só: reduz o preço dos alimentos, mantém o auxílio em R$ 600,00 e ainda garante a todos que TENHAM DIREITO, recebam! Agora, está nas mãos de Deus e do Presidente da Câmara Rodrigo Maia!", completou.

Na sexta, o parlamentar denunciou estar sofrendo ataques nas redes sociais em razão do engajamento que tem conseguido nas redes. A live em que ele lançou o #600peloBrasil foi a postagem mais repercutida no mundo no dia 1º de setembro. 

Em entrevista à Fórum no dia 3 de setembro, Janones afirmou que acredita que o Congresso pode reestabelecer o valor do auxílio. “Não acredito que os parlamentares terão coragem de se levantar contra a vontade da grande maioria da população. É uma necessidade”, afirmou.

“Acredito sim que os parlamentares vão votar pela continuidade do benefício no valor integral. A gente percebe a participação maior do povo nesse assunto. É uma pauta que é do interesse do povo. Não é da esquerda, da direita, é do povo que tem que trabalhar para botar comida na mesa”, disse ainda.

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