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[caption id="attachment_143653" align="alignnone" width="700"] Foto: Reprodução/Vídeo G1-CBN[/caption]
As declarações de Wilson Witzel (PSC), governador eleito do Rio de Janeiro à GloboNews, nesta terça-feira (30), revelando que solicitou às tropas de elite das polícias do estado uma pesquisa que apresente o número de “snipers” (atiradores especializados) à disposição para trabalhar no que ele chamou de “abate de criminosos que estejam portando armas restritas a partir de primeiro de janeiro”, causou reação imediata.
A Anistia Internacional afirmou que a medida "afronta as legislações brasileira e internacional e desrespeita as regras de uso da força e de armas de fogo". Witzel ressaltou que policiais serão incentivados a atirarem se observarem suspeitos portando fuzis.
A organização destacou, também, que autorizar previamente os policiais a atuarem de forma ilegal, violenta e violando direitos humanos só resultará em uma escalada da violência e colocará em risco a vida de centenas de milhares de pessoas, inclusive os próprios agentes da segurança pública.
Durante a entrevista, Witzel voltou a repetir uma frase da campanha: “Prefiro defender um policial no tribunal do que ir ao funeral dele. Atirou, matou, está correto”. Witzel destacou que o policial que matar criminoso terá respaldo do estado. “Nós vamos defendê-lo na Justiça. Eu não tô dizendo que ninguém vai deixar de ser processado. Ninguém tá sendo enganado aqui”, acrescentou.