Ao lado de Paulinho da Força, Toffoli diz que "Estado não está gerando empregos"

Toffoli, que chegou a ensaiar uma alinhamento com Bolsonaro, criticou a prioridade dada à agenda de reformas do ministro Paulo Guedes e disse que o foco tem que ser o desenvolvimento do país

Dias Tofolli na Força Sindical (Foto: Jaélcio Santana/ Divulgação)
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Depois de ensaiar uma aproximação com Jair Bolsonaro, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, criticou nesta sexta-feira (30) a política econômica do governo e disse que cabe ao Congresso Nacional tomar medidas para gerar empregos durante evento da Força Sindical, ao lado do deputado federal Paulinho da Força (Solidariedade-SP). Se você curte o jornalismo da Fórum clique aqui. Em breve, você terá novidades que vão te colocar numa rede em que ninguém solta a mão de ninguém "O Estado não está gerando empregos. Precisamos colocar essa questão de geração de empregos na mesa e decidir políticas públicas no Congresso para que isso possa se resolver", declarou o ministro. Ele ainda criticou a prioridade dada a reformas estruturais que não trouxeram impactos para o desenvolvimento do país apesar das promessas do ministro da Economia, Paulo Guedes. "Muito tem se falado em reforma da Previdência, de pacto federativo, mas não está se falando como deveria em desenvolvimento de empregos", disse. Segundo dados do IBGE, o desemprego chegou a 12,6% e o trabalho informal atingiu seu índice recorde: 42,3% da população trabalha sem carteira assinada. Apoio ao STF No evento, a central sindical ainda declarou que está ao lado do Supremo diante das críticas feitas pelo bolsonarismo, que tem tentado colocar o órgão em xeque. Em recentes manifestações, manifestantes ligados ao presidente pediram impeachment dos ministros. "Vamos continuar defendendo o STF e o Congresso Nacional porque essas duas pernas garantem a nossa democracia. Pode ter certeza de que vamos às ruas defender os interesses do Supremo e do congresso", declarou Paulinho da Força.