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Apesar de ter voltado atrás em suas declarações em defesa do AI-5, talvez temendo as consequências diante da repercussão, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) demonstrou, via Twitter, que não se arrependeu do que disse.
“A imunidade é sobre opiniões, palavras e votos, imunidade para falar e não para ROUBAR. PGR Augusto Aras fez interpretação correta do dispositivo. Não cometi crime algum. Quem tem que me julgar é meu eleitor”, postou, mantendo a tradicional empáfia.
O filho do presidente se referiu ao fato de Augusto Aras, procurador-geral da República (PGR), ter avaliado que a declaração de Eduardo sobre “um novo AI-5” se tratava de uma opinião, que está protegida pela imunidade parlamentar.
Recuo estratégico
Após a repercussão por suas afirmações em entrevista à jornalista Leda Nagle, Eduardo voltou atrás: “Eu talvez tenha sido infeliz em falar no AI-5, porque não existe qualquer possibilidade de retorno do AI-5, mas, nesse cenário [de manifestações como as do Chile] o governo tem que tomar as rédeas da situação. Não pode, simplesmente, ficar refém de grupos organizados para promover o retorno. […] Não convém a mim a radicalização”.
A imunidade é sobre opiniões, palavras e votos, imunidade para falar e não para ROUBAR. PGR Augusto Aras fez interpretação correta do dispositivo. Não cometi crime algum. Quem tem que me julgar é meu eleitor. https://t.co/xqQrp2tahT
— Eduardo Bolsonaro?? (@BolsonaroSP) October 31, 2019