Após assédio a trabalhadores, Petrobras chama TST para mediar Acordo Coletivo de Trabalho

Durante as negociações, a empresa passou a ameaçar os funcionários para votarem na sua proposta, muito abaixo do esperado pelos trabalhadores

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
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A Petrobras decidiu chamar o Tribunal Superior do Trabalho (TST) para mediar a negociação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). A estatal fez a terceira proposta, muito aquém do que pretende a categoria, e as conversas chegaram a um impasse. Após a posse de Jair Bolsonaro, a Petrobras assumiu um perfil autoritário. Durante as negociações, a empresa passou a assediar e ameaçar os trabalhadores, inclusive os que têm, cargos de supervisão, a votarem na sua proposta.

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Na última semana, oito supervisores, lotados na Província Petrolífera do Urucu (AM), na região Norte do Brasil, foram afastados de seus cargos após votarem contra a terceira proposta da empresa para o ACT. Lula e Dilma A empresa, que durante anos, nos governos dos ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff, tratou direto com os trabalhadores, resolvendo tudo na mesa de negociações, agora decidiu chamar a Justiça para interferir no processo, demonstrando falta de confiança no sindicato que representa a categoria. Lembrando que as negociações da Eletrobrás e dos Correios já estão no TST. Confira o documento em que a mediação do TST é solicitada aqui.  

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