Após críticas, Ciro rebate Luciana Genro e a chama de "descuidada oportunista"

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Genro gravou um vídeo e chamou Ciro de machista por uma fala sobre Marina Silva e o momento de "testosterona" pelo qual o Brasil estaria passando. O ex-ministro, então, rebateu a psolista e afirmou que estava, na verdade, "denunciando" o momento de agressividade do país. "Leu num despacho do jornalão dos banqueiros e já foi ser a demagoga oportunista" Por Redação A fala de Ciro Gomes (PDT) sobre uma possível candidatura de Marina Silva (REDE) à presidência em 2018 e o momento político de "testosterona" gerou inúmeras críticas. Divulgada pelo jornal O Estado de São Paulo, na sexta feira (19), com a manchete ""Momento é de testosterona", diz Ciro Gomes ao falar de Marina", a fala foi recebida por muitas mulheres como uma declaração machista. Uma das mulheres a fazer a crítica foi a ex-deputada federal Luciana Genro, que gravou um vídeo e o divulgou pelo Facebook. "Estou muito indignada em ter ouvido mais uma vez as imprecações machistas de Ciro Gomes", afirmou Luciana no vídeo. "Dessa vez ele passou de todos os limites dizendo que o momento político exige testosterona e, por isso, uma mulher não podia estar à frente dos processos de mudança do Brasil". Em sua declaração, no entanto, Ciro não afirmou que o momento político "exige" testosterona, mas sim que o momento "é" de testosterona, e que ele não elogia isso. A fala completa do ex-ministro é a seguinte: "Eu não estou vendo a Marina com apetite para ser candidata. Ou é tática nova que nunca vi na vida. Esse negócio de jogar parado. Não vejo ela [Marina Silva] com energia, e o momento é muito de testosterona. Não elogio isso. É mau para o Brasil, mas é um momento muito agressivo e ela tem uma psicologia avessa a isso. Não sei, eu tô achando que ela não é candidata". No vídeo postado por Luciana no Facebook, então, Ciro respondeu com um comentário. “Leu num despacho do jornalão dos banqueiros e já foi ser a demagoga oportunista. Eu nunca disse isto que foi publicado. O que falei, DENUNCIANDO, era que o Brasil estava vivendo um momento politico de muita agressividade e ódio e de testosterona que, neste contexto quer dizer o mesmo, ou seja agressividade. O oposto de dizer que o Brasil precisa de testosterona”.