O empresário Paulo Marinho, suplente do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) e um dos mais importantes apoiadores de Jair Bolsonaro, afirmou em suas redes sociais neste domingo (17) que pediu ao governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), proteção policial a sua família.
Pedido vem após entrevista de Marinho à jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, revelando que a Polícia Federal avisou Flávio com antecedência da Operação Furna da Onça, que investigava o esquema de “rachadinha” comandado pelo ex-assessor do filho do presidente, Fabrício Queiroz.
"Agradeço as manifestações de apoio que tenho recebido neste momento em que, após as denúncias do Min. Sérgio Moro, considerei a necessidade de dar publicidade às informações que podem colaborar com as investigações sobre a tentativa de interferência na PF", escreveu o empresário no Twitter.
"Em função de novas circunstâncias surgidas nas últimas horas, solicitei ao governador do RJ proteção policial à minha família e, após criteriosa análise das autoridades envolvidas, fomos atendidos. Seguiremos firmes lutando pela verdade e pelo Brasil", continuou.
A Polícia Federal afirmou neste domingo que vai investigar a denúncia feita por Marinho. O procurador-geral da República, Augusto Aras, também afirmou que vai analisar as denúncias e possivelmente incluí-las no inquérito que apura se Jair Bolsonaro interferiu politicamente na PF.
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