Após morte de delator, Aécio volta aos TTs: “tem que ser alguém que a gente mata antes”

Além de Aécio, outro que reapareceu entre os assuntos mais comentados foi o jornalista Diogo Mainardi, de O Antagonista, também citado na delação de Valladares

Aécio Neves (Foto: Lula Marques)
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O deputado federal, Aécio Neves (PSDB-MG), foi parar nos assuntos principais do Twitter, na manhã desta quarta-feira (18), com a frase “tem que ser alguém que a gente mata antes de fazer a delação”. Os trend topics começaram a disparar depois que ex-vice-presidente da Odebrecht, Henrique Valladares, foi encontrado morto nesta terça-feira em sua residência no Rio de Janeiro. Além de Aécio, outro que reapareceu entre os assuntos mais comentados foi o jornalista Diogo Mainardi, de O Antagonista, também citado na delação de Valladares. Em delação premiada, Valladares acusou o deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG), o PSDB, o ex-ministro Edison Lobão, o jornalista Diego Mainardi, e o empresário Alexandre Accioly, dono das academias BodyTech, de terem recebido propina da empreiteira. As causas da morte não foram divulgadas. Valladares ocupou por vários anos a vice-presidência da empreiteira e era tido como um dos principais delatores da Lava Jato. Em delação premiada realizada em 2017, Valladares afirmou que, pessoalmente, pagou cerca de R$ 50 milhões ao deputado federal Aécio Neves, disse que distribui dinheiro a representantes da CUT de Porto Velho e a lideranças indígenas e ainda apontou envolvimento de Diego Mainardi e de Accioly em esquema de Aécio. A divulgação da denúncia por parte da Fórum gerou, inclusive, um processo por parte do jornalista do Antagonista, que pedia R$ 100 mil pela reprodução do conteúdo da delação. Ele também produziu um vídeo com ataques ao veículo.