Após quatro meses de alta do Albert Einstein, Queiroz segue vivendo em São Paulo

Segundo Lauro Jardim, em sua coluna no jornal O Globo deste domingo (7), até o momento, Queiroz e sua família não retornaram ao Rio de Janeiro, onde todos moram. Continuam em São Paulo, em paradeiro desconhecido, após os quatro meses de alta, que se completam nesta segunda-feira (8)

Queiroz internado no Einstein (Foto: MPF)
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Ex-assessor de Flávio Bolsonaro (PSL/RJ), demitido em outubro passado do cargo que exercia no gabinete do então deputado na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Fabrício Queiroz continua vivendo em São Paulo quatro meses após sua alta do Hospital Albert Einstein, onde se internou no final de dezembro para um tratamento de câncer. Segundo Lauro Jardim, em sua coluna no jornal O Globo deste domingo (7), até o momento, Queiroz e sua família não retornaram ao Rio de Janeiro, onde todos moram. Continuam em São Paulo, em paradeiro desconhecido, após os quatro meses de alta, que se completam nesta segunda-feira (8). Neste período Queiroz não compareceu a audiências convocadas pelo Ministério Público do Rio de Janeiro - prestando seu depoimento por escrito. Durante a internação, ele ainda protagonizou vídeo em que dança no quarto com a mulher e uma das filhas. Desempregado, também não se sabe quem pagou a conta da internação no Albert Einstein, um dos hospitais privados de elite de São Paulo. Milicianos Reportagem de Constança Rezende e Fabio Leite, no blog de Fausto Macedo, no site de O Estado de S.Paulo, revela, neste sábado (6) que a mãe e a mulher do ex-capitão da Polícia Militar Adriano Magalhães da Nóbrega, acusado de integrar a milícia de Rio das Pedras, foram incluídas no processo que investiga as movimentações financeiras atípicas de Fabrício Queiroz. Os três trabalham no gabinete de Flávio Bolsonaro (PSL/RJ) na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Raimunda Veras Magalhães e Danielle Mendonça da Costa aparecem agora na lista de investigados, junto com o próprio Flávio e com o ex-assessor Fabrício Queiroz. O Ministério Público suspeita da prática de “rachadinha”, na qual assessores devolvem ao parlamentar parte ou todo o salário que recebem, o que é ilegal. As duas trabalharam na assessoria de Flávio até novembro do ano passado, quando o hoje senador era deputado estadual no Rio. Cada uma recebia salário de R$ 6.492. Raimunda também é citada no relatório do Coaf por ter feito repasse de R$ 4.600 para a conta de Queiroz. Por escrito, Queiroz afirmou que recolhia os salários e os redistribuía por uma rede maior de pessoas, para ampliar a rede de apoio ao parlamentar. Ele disse que Flávio não sabia da prática. Foram incluídos ainda entre os investigados neste inquérito outros ex-assessores de Flávio citados no relatório do Coaf: Nathalia Melo de Queiroz (filha do Queiroz), Jorge Luís de Souza e Marcia Cristina dos Santos.