Após ser desconstruído na Câmara, Vélez Rodríguez teria sido demitido, diz jornalista

O colombiano, indicado por Olavo de Carvalho para a pasta, passou por constrangimento na Comissão de Educação da Câmara ao não conseguir apresentar propostas concretas para a área; em três meses, entre mandos e desmandos, foram 15 demissões em seu ministério; Planalto ainda não confirmou sua exoneração

Foto: Lula Marques
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A jornalista da GloboNews, Eliane Cantanhêde, anunciou ao vivo no programa 'Em Pauta', na noite desta quarta-feira (27), que o presidente Jair Bolsonaro teria decidido demitir o ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez. O Planalto ainda não confirmou a informação. Mais cedo, o colombiano, que foi indicado por Olavo de Carvalho para a pasta, passou por constrangimento na Comissão de Educação da Câmara ao não conseguir apresentar propostas concretas para a área. Deputados se revoltaram com a postura ideológica de Vélez e pediram sua renúncia. O ministro é o protagonista de uma das principais frentes de ataque ao governo Bolsonaro. Autor de frases polêmicas, como a que sugeriu que brasileiros são "ladrões", Vélez voltou, na sessão de hoje da comissão de Educação, a polemizar. Ele chegou comparar o Brasil atual com Colômbia de Pablo Escobar. Leia também Incompetente e sem controle emocional, diz presidente do Inep demitido por Vélez Desde que foi nomeado ministro, promoveu uma das maiores desorganizações já vistas na pasta que recebe o maior orçamento da União. Em três meses, foram 15 demissões. Ao anunciar a suposta demissão de Vélez, a jornalista Eliane Cantanhêde disparou: "Os motivos são óbvios".