O Procurador-Geral da República, Augusto Aras, assumiu a defesa de Jair Bolsonaro e teria entrado com pedido de suspensão do inquérito das fake news logo após a deflagração da operação da Polícia Federal contra a milícia digital, autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.
A informação é da jornalista Andreia Sadi, em seu blog no Portal G1 nesta quarta-feira (27), que diz que o pedido de Aras foi feito ao ministro Edson Fachin.
Segundo a jornalista, o PGR fez o pedido em uma ação do partido Rede que questiona o inquérito - e que tem Fachin como relator.
No pedido, o procurador cita uma manifestação feita por ele mesmo no inquérito, no último dia 19, ao ser informado sobre a possibilidade das ações autorizadas pelo ministro Alexandre de Moraes e realizadas hoje. E argumenta não ver crime nos posts em redes sociais dos alvos da operação, considerando "desproporcionais" as medidas de bloqueio das contas em redes sociais.
A informação foi comemorada nas redes sociais pela deputada Bia Kicis (PSL-DF), uma das investigadas no inquérito do STF. " Ao menos uma instituição está atuando correta no caso.", tuitou.