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Sob o comando do olavista Ernesto Araújo, o Itamaraty cancelou às pressas uma segunda reunião da encarregada de negócios do Brasil no Irã, Maria Cristina Lopes, que aconteceria nesta quarta-feira (8) em Teerã.
A decisão foi tomada durante a madrugada, após os ataques do Irã às bases militares dos Estados Unidos, na retaliação ao assassinato do general Qassem Soleimani.
Segundo nota na coluna Painel, da Folha de S.Paulo nesta quinta-feira (9), teriam justificado o cancelamento da reunião pela reprimenda ouvida pela encarregada, que substitui interinamente o diplomata brasileiro que está em férias, na primeira reunião, quando o governo iraniano pediu explicações sobre a nota do Itamaraty que fala em “apoio à luta contra o flagelo do terrorismo” após o ataque estadunidense.
O cancelamento se deu, segundo o jornal, porque Maria Cristina poderia ser alvo de nova pressão sem ter as credenciais adequadas. No dia anterior, a Folha havia noticiado que a reunião seria para discutir uma "cooperação cultural" entre os países, o que seria um indicativo de que o Irã pretende manter relações “pragmáticas” com o Brasil.