Assessor de líder do PSL, partido de Bolsonaro, é preso por esquema de propina

Dessa vez o deputado federal Delegado Waldir não teve como dizer que era fake news

Deputado Delegado Waldir e Bolsonaro - Foto: Reprodução
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Dessa vez o deputado federal Delegado Waldir, líder do PSL, partido de Jair Bolsonaro, na Câmara, não pode usar a cartada das fake news para se defender de um escândalo envolvendo um de seus assessores. O ex-delegado José Maria da Silva foi preso nesta quinta-feira (29) em operação da Polícia Federal que o apontou, junto com mais três policiais, como participante de um esquema de propina da Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos e Cargas (Decar), da Polícia Civil de Goiás. "Comunicamos que até a apuração total dos fatos o servidor será desligado do cargo que ocupa na Câmara Federal. O Delegado Waldir é um dos parlamentares mais atuantes no combate ao crime. Ele lamenta o ocorrido, porém jamais irá compactuar com qualquer ato ilícito dos seus colaboradores", diz nota divulgada pela equipe do deputado bolsonarista. Silva trabalhava no gabinete de Waldir como secretário parlamentar com um salário de R$ 3,7 mil (já com benefícios e descontos) desde junho de 2018 e atuava na construção de projetos de lei com o deputado. Ele foi preso na Operação Mercúrio, que já prendeu mais de 100 oficiais de polícia envolvidos com propina em casos de roubo de carga. O deputado federal Delgado Waldir atuou como delegado na Polícia Civil de Goiás de 2002 a 2011. O período que José Maria da Silva teria participado do esquema é referente aos anos de 2013 e 2015, quando esteve à frente da Decar.