Bolsonarista, ex-professor de Direito da USP pede prisão de Toffoli e Alexandre de Moraes

Modesto Carvalhosa tem fortes ligações com a Lava Jato; ele seria sócio no fundo envolvendo Petrobras, Ministério Público Federal e o Departamento de Justiça dos EUA, suspenso por decisão de Moraes

Foto: Roberto Navarro/Alesp/Divulgação
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O advogado e ex-professor de Direito da Universidade de São Paulo (USP), Modesto Carvalhosa, apoiador de Jair Bolsonaro, postou um texto em sua página no Facebook, neste sábado (20), no qual pede a prisão de Dias Toffoli e Alexandre de Moraes, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). “Dias Toffoli e seu companheiro Alexandre de Moraes transformaram o STF num tribunal de exceção, declarado no artigo V e inciso XVI da Constituição no mais grave delito contra as liberdades públicas numa democracia. No comando desse tribunal de exceção, estabeleceram esses dois abusivos funcionários públicos um clima de terror mediante a prática continuada dos crimes de ameaça, constrangimento ilegal, violência arbitrária e invasão de domicílio cominados nos artigos 132, 146, 147 e 150 do código penal. Para que cessem as atividades delituosas, esses dois indivíduos, deve a Procuradoria Geral da República promover a imediata prisão preventiva de ambos, a fim de que deixem de ameaçar e ofender a cidadania brasileira. As pessoas e as instituições da sociedade civil não devem obedecer e acatar qualquer medida determinada por esses dois elementos, comunicando imediatamente ao Ministério Público a respeito para as providências devidas”. Raiva antiga Carvalhosa tem Alexandre de Moraes como desafeto pelo menos desde que o ministro decidiu suspender o acordo envolvendo Petrobras, Ministério Público Federal (MPF) e o Departamento de Justiça dos Estados Unidos para criar uma fundação, que seria administrada pelos procuradores de Curitiba. Moraes alegou falta de previsão legal para que o MPF agisse da forma como agiu, e muito menos para desviar o destino do dinheiro, que deveria ser do Tesouro, para um fundo. Carvalhosa tem fortes ligações com a Lava Jato. De acordo com informações do Conjur, ele seria sócio no fundo de R$ 2,5 bilhões que estava previsto para ser criado.