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Jair Bolsonaro (PSL) voltou a afirmar nesta sexta-feira (30), em entrevista a jornalistas na saída do Palácio da Alvorada, que dará indulto de fim de ano a policiais "presos injustamente" e por "pressão da mídia". De acordo com o presidente, alguns nomes são "surpreendentes".
"Tem muito policial civil e militar que foi condenado por pressão da mídia. Esse pessoal no final do ano será indultado, nomes surpreendentes inclusive, pessoas que honraram a farda, defenderam a vida e foram condenados por pressão da mídia", afirmou o presidente.
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De acordo com o UOL, o tema entrou na pauta do governo depois que o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, criticou as saídas da prisão de Suzane von Richthofen, condenada pela morte dos pais. Os indultos de fim de ano, ou "indultos de Natal", são definidos todos os anos pelo presidente da República, responsável por estabelecer no decreto determinados requisitos mínimos para definir quem pode ser beneficiado com o "perdão". O presidente também falou sobre o projeto de abuso de autoridade. "Vou atender ao meu centrão, Moro, Paulo Guedes e Tarcísio de Freitas", afirmou. Pressionado por políticos, inclusive pelo ministro Sérgio Moro, a apresentar vetos ao projeto, o presidente disse que não quer se precipitar. "Não vai ser um veto populista, vai ser um veto necessário, que faça justiça. Nós reconhecemos que existe o abuso de autoridade, mas não queremos interferir no trabalho de combate à corrupção que é importantíssimo". O presidente tem até o dia 5 de setembro para definir quais pontos serão vetados.