Bolsonaro defende o fim do Ministério da Cultura: “Centro de negociações da Lei Rouanet”

Deputado falou que, caso vença a eleição, o ministério será substituído por uma secretaria vinculada ao Ministério da Educação

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[caption id="attachment_129524" align="alignnone" width="652"] Bolsonaro: “Não escolhi ministro da cultura, até porque, chegando lá, nem existirá esse Ministério, será uma secretaria dentro do Ministério da Educação” - Foto: Luis Macedo/ Câmara dos Deputados[/caption] Em mais um de seus rompantes, Jair Bolsonaro (PSL) afirmou que vai acabar com o Ministério da Cultura, caso seja eleito presidente da República. “Nós vamos extinguir o Ministério da Cultura e teremos apenas uma secretaria para tratar do assunto. Hoje em dia, o Ministério da Cultura é apenas centro de negociações da Lei Rouanet”, disse o pré-candidato, demonstrando desconhecimento do tema, em entrevista em Curitiba, antes de um almoço com apoiadores em um tradicional restaurante da capital paranaense. Segundo informações de Vinicius Boreki, do BOL, Bolsonaro defendeu que o ministério seja substituído por uma secretaria vinculada ao Ministério da Educação e também um maior repasse de verbas para artistas em início de carreira. A Lei Rouanet possibilita que empresas destinem parte do que devem ao Estado em impostos para investimento em projetos culturais. Mas, para que possam captar esses recursos, os idealizadores dos projetos precisam de aprovação de órgão do Ministério da Cultura. A pasta também realiza outros tipos de investimentos na área cultural. Nesta semana, Bolsonaro postou um vídeo na internet, no qual diz que um de seus cabos eleitorais mais conhecidos, o ator Alexandre Frota, poderia ser o ministro da Cultura em um eventual governo seu. Na manhã desta quinta-feira (29), ele disse que tudo não passou de uma brincadeira. Em sua conta no Twitter, o deputado acusou a mídia de “má fé” por dar destaque a um “vídeo descontraído”. "Não escolhi ministro da cultura, até porque, chegando lá, nem existirá esse Ministério, será uma secretaria dentro do Ministério da Educação”, disse em sua conta na rede.