Bolsonaro entrega 53 bilhões em orçamento para barrar impeachment

Dá cá: legendas como PP, PL, Republicanos, PTB, PSD e Solidariedade, de políticos como Paulinho da Força, Valdemar Costa Neto e Roberto Jefferson pressionam por espaços cada vez maiores na estrutura administrativa federal

Jair Bolsonaro (Foto: Alan Santos/PR)
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A conta quem fez foi a revista Crusoé, conhecida por ser porta-voz da Operação Lava Jato. Para tentar barrar processo de impeachment, o presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido-RJ) despejou na sua nova base de apoio, o centrão, o comando de órgãos que, juntos, somam R$ 53 bilhões em orçamento.

A publicação diz que legendas como PP, PL, Republicanos, PTB, PSD e Solidariedade, de políticos como Paulinho da Força, Valdemar Costa Neto e Roberto Jefferson pressionam por espaços cada vez maiores na estrutura administrativa federal.

Paulinho da Força, inclusive, foi notícia durante a semana ao afirmar que o Porto de Santos, o maior da América Latina, onde o ex-interventor Michel Temer fez, refez e desfez seus negócios, era pouco pra ele:

“Me ofereceram o porto de Santos e eu não vou aceitar, não vou para o governo uma hora dessas. O ideal agora é fazer um entendimento entre Maia e Bolsonaro e garantir a governabilidade”, afirmou.

As negociações de Bolsonaro com o centrão envolvem a ampliação da participação do grupo no Banco do Nordeste, Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba) FNDE (Fundo Nacional para o Desenvolvimento da Educação), Dnocs (Departamento Nacional de Obras Contra as Secas) e Funasa (Fundação Nacional de Saúde), entre outros.