O presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) manteve o único compromisso previsto para esta quarta-feira (22/9), em sua agenda, mas o transformou em videoconferência.
A alteração ocorreu em decorrência da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ter recomendando isolamento aos integrantes da comitiva presidencial que estiveram em Nova York, após o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, testar positivo para o coronavírus.
É incomum que Bolsonaro realize reuniões no formato virtual.
Pela agenda, Bolsonaro se encontra entre 16h e 16h30 com o subchefe para Assuntos Jurídicos da Secretaria-Geral da Presidência, Pedro Cesar Sousa. A princípio, o local da agenda era apenas “Brasília/DF”, mas foi alterado durante a manhã para “Palácio da Alvorada”.
Bolsonaro teve de cancelar também visitas às cidades de Ponta Grossa e Castro, no Paraná. Ele participaria por lá de um jantar com empresários e de uma motociata. O passeio estava marcado para acontecer no sábado, 25 de setembro, em Piraí do Sul.
A informação foi confirmada pela Secretaria Especial de Comunicação (Secom) do governo, que atribuiu o cancelamento à recomendação da Anvisa.
R$ 30 mil apenas em hospedagem
O isolamento de Queiroga deverá custar aos cofres públicos ao menos R$ 30 mil apenas em hospedagem. O quarto mais barato no hotel onde ele está hospedado, o Intercontinental Barclay, durante 14 dias, custa ao menos US$ 5.735, de acordo com cotação feita junto ao hotel.
Além das diárias, cujo valor médio é US$ 269 (R$ 1.418) para o quarto comum, o preço inclui taxa de amenidades (US$ 35/dia), café da manhã (US$ 50/dia) e impostos.
O custo pode variar a depender de algumas variáveis: há desconto para clientes com planos de fidelidade e acréscimo caso serviços, como estacionamento, sejam incluídos.