Bolsonaro fatia Ministério do Trabalho e dá a Sérgio Moro concessões sindicais e fiscalização

O futuro ministro da Casa Civil, deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), afirmou em entrevista à Rádio Gaúcha nesta segunda-feira (3), que o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) já definiu a extinção do Ministério do Trabalho. As atribuições da pasta serão fatiadas e divididas para os ministérios da Justiça, da Economia e da Cidadania. Segundo Lorenzoni, caberá ao ex-juiz, Sérgio Moro, que comandará a pasta da Justiça, as concessões de registros sindicais e muito provavelmente a fiscalização de condições de trabalho. "Na verdade, o atual ministério do Trabalho como é conhecido ficará uma parte no ministério do doutor Sérgio Moro (Justiça), outra parte com Osmar Terra (Cidadania) e outra parte com o Paulo Guedes, lá no ministério da Economia, para poder tanto a parte do trabalhador e do empresário dentro do mesmo organograma", afirmou, antes de dizer que "acha" que a fiscalização do trabalho escravo também ficará com Moro. Fórum precisa ter um jornalista em Brasília em 2019. Será que você pode nos ajudar nisso? Clique aqui e saiba mais 22 ministérios Após o alarde que Bolsonaro diminuiria para 15 o número de ministérios - que passou para 17 e depois para 20 - Lorenzoni disse que o número de pastas deve chegar a 22. Onyx afirmou que o governo terá 22 ministérios, mas ressaltou que dois deles seriam apenas "eventuais", podendo perder o status ao longo da gestão. Um deles é o Banco Central, que deixaria de ser ministério quando for aprovado Bolsonaro cumprir a promessa junto ao sistema financeiro de tirar a tutela governamental com a autonomia do órgão. O outro é a Advocacia-Geral da União (AGU), que, segundo Onyx, perderá o status após uma mudança constitucional a ser proposta. Agora que você chegou ao final desse texto e viu a importância da Fórum, que tal apoiar a criação da sucursal de Brasília? Clique aqui e saiba mais