Bolsonaro já é rejeitado por metade da população, aponta Atlas Político

Lula cresce e diminui tamanho de Sérgio Moro e Jair Bolsonaro, mostra pesquisa de opinião

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Escrito en POLÍTICA el
Levantamento revelado pelo Atlas Político nesta terça-feira (12) mostra que a imagem negativa do presidente Jair Bolsonaro ultrapassou a barreira dos 50% enquanto seu governo é visto como Ruim/Péssimo por 42% dos brasileiros. A pesquisa ainda aponta que a libertação do ex-presidente Lula pode ter gerado um forte impacto sobre a imagem do ministro Sérgio Moro, da Justiça, que pela primeira vez apresenta índices de aceitação abaixo de 50%. Os números obtidos através de pesquisa online realizada entre 10 de outubro e 11 de novembro mostram tendências de crescimento na rejeição de Bolsonaro e Moro. O presidente, que em agosto era visto de forma negativa por 50,9% da população, agora possui 51,6% de rechaço. O governo Bolsonaro também piorou, antes possuía 39,8% de Ruim/Péssimo, agora chega a 42%. O ex-juiz federal é mal visto por 45,6%, um crescimento de mais de quatro pontos percentuais com relação a agosto (tinha 41,2%). A imagem positiva de Moro, que vinha crescendo lentamente desde o escândalo do Vaza Jato e estava em 51,7%, caiu para 48,4% - estando abaixo de 50% pela primeira vez. Lula Enquanto os governistas caem, Lula atinge seus melhores índices desde que o monitoramento se iniciou. Apesar de ainda se deparar com números consolidados negativos, todas as tendências apontam para um crescimento político do ex-presidente. Em agosto, a imagem negativa do petista era de 57,8% e agora chega a 53%. Quem vê Lula com bons olhos também cresceu, disparou de 34% para 40,7%. Os que defendem a prisão do petista, que já chegaram a 57,9% em abril e estava em 51,7% em agosto, agora são 47,8%. Os contrários são 44,4%, 7 pontos percentuais a mais do que na pesquisa anterior. Há empate técnico entre favoráveis e contrários. Cabe ressaltar que a pesquisa foi iniciada em 10 de outubro e Lula só foi libertado em 8 de novembro. Os números podem, hoje, estar ainda mais favoráveis ao ex-presidente. CONFIRA AQUI A PESQUISA