O presidente Jair Bolsonaro defendeu nesta quinta-feira (30) o ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello, durante live semanal. O presidente não usava máscara.
"Hoje me dia discutem se o general Pazuello está indo bem ou não na Saúde, se tem que ser substituído por um médico ou não. Pô, tivemos primeiro um médico lá, olha a desgraça que foi. O segundo foi muito rápido, o garoto lá. Nada a falar sobre ele", declarou Bolsonaro.
"O Pazuello é um gestor, ele esteve gerindo Olimpíada, se não fosse ele não sairia aquele negócio.Ele está fazendo um excepcional trabalho", avaliou o presidente.
Quando Pazuello assumiu a pasta, os dados oficias apontavam que tinham morrido no Brasil cerca de 15 mil pessoas em decorrência da pandemia. Agora, os números apontam 91.263 vítimas fatais. São 2.610.102 de infectados.
Bolsonaro ainda defendeu a "ocupação" de militares no ministério. "São mais de 5 mil funcionários no Ministério da Saúde. Ele levou 15 militares para lá, é a equipe dele, por coincidência eram militares. Igual eu, quando escolhi o vice, escolhi um general. O pessoal tem que ver se o ministério tá dando errado", declarou.
Mais militares
O presidente ainda questionou o ministro Tarcísio de Freitas, da Infraestrutura, sobre a possibilidade de aumentar o número de militares no governo. "Você acha que tem que ter mais capitão no governo?", perguntou.
"Eu acho, capitão é melhor que general", respondeu o ministro, que também é capitão da reserva. "O senhor não vê general gancho, nem general caverna", completou.
O presidente, então ironizou, lembrando do personagem Capitão Gay, do humorista Jô Soares, nos anos 80. "Tudo é capitão, tem até capitão gay, po. Lembra do capitão gay do Jô Soares?", disse.
Assista: