Bolsonaro, o único presidenciável que não comenta assassinato de Marielle: “seria polêmico demais”

O candidato da “segurança” se cala. Veja o que todos os outros falaram aqui

Jair Bolsonaro. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
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Jair Bolsonaro (PSL), o único dos treze pré-candidatos oficialmente declarados à Presidência da República nas eleições de 2018, que tem como assunto principal e praticamente único, foi também o único que não se manifestou sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol). Um assessor do deputado, no entanto, afirmou ao jornal Folha de S.Paulo, que ele não se posicionou sobre a cruel morte “porque seria polêmico demais”. Veja abaixo o que os demais presidenciáveis falaram sobre o assunto: Lula: “Meus sentimentos e solidariedade aos familiares, amigos e companheiros de Marielle Franco, corajosa liderança política. O Rio de Janeiro e a democracia brasileira foram atingidos por esse crime político bárbaro. É preciso muita solidariedade para acabar com essa violência contra os inocentes. A violência é a irresponsabilidade da ausência do Estado. Esse país só tem um jeito: voltar a crescer, distribuir renda e dar oportunidade para o povo”. Guilherme Boulos: “Difícil acreditar que a execução a sangue frio de Marielle e do motorista Anderson Gomes seja mera coincidência após as denúncias que ela vinha fazendo sobre a violência policial no Rio. Lutaremos por justiça até o fim. Marielle, honraremos sua caminhada”. Manuela D’Ávilla: “Chocada e triste com o assassinato da Vereadora do PSOL no Rio, Marielle Franco. Apuração já! Ninguém vai calar as mulheres que lutam, Marielle. Meu abraço à família e aos companheiros e companheiras do PSOL”. Ciro Gomes: “A morte da vereadora é uma tragédia em si. Mas essa é uma tragédia que está acontecendo com todos os brasileiros. Evidentemente, que quando se alcança uma representação política, valorosa como a dela, está também se alcançando um símbolo. Está também tentando se matar um ânimo de luta”. Marina Silva: “Chico Mendes morreu na defesa dos injustiçados da floresta. Marielle morreu defendendo os injustiçados da cidade. O sentimento é de muita tristeza e indignação. Do Rio de Janeiro chora o mundo inteiro!” Geraldo Alckmin: “O assassinato da vereadora Marielle Franco revolta o Brasil inteiro. Um crime bárbaro que precisa ser rapidamente esclarecido, com os responsáveis punidos severamente. Esse homicídio revela a ousadia dos criminosos no país. Intolerável”. Rodrigo Maia: “Solidarizo-me à sua família, à família do Anderson, e exijo junto com eles: justiça e paz. Justiça para conter os autores dessa execução, paz para a sociedade carioca e brasileira”. Henrique Meirelles: “É um sinal preocupante quando se começa a misturar violência de roubos e tráfico com violência política. Isso não caminhou bem em outros países que caminharam nessa direção”. Álvaro Dias: “O assassinato da vereadora Marielle Franco choca todo um País e mostra que infelizmente estamos perdendo a guerra para o crime, para a bandidagem”. Paulo Roberto de Castro: “Marielle e tantos outros não podem ter morrido em vão. Este dia tem que marcar um ponto de virada. Tolerância zero para qualquer crime frio e premeditado. Menos ainda se consumado por bando ou quadrilha. Hoje a população do Rio sobrevive a uma tentativa de homicídio coletivo. Aos parentes de Marielle nosso carinho e consolo possível, mas sobretudo, nosso engajamento na luta por honrar a vida e a morte desta brava vereadora carioca”. João Amoêdo: “Meus sentimentos e solidariedade à família da Marielle Franco e de seu motorista neste momento difícil e inesperado”. Fernando Collor: “Meus sentimentos a todos os familiares de Marielle Franco, a toda classe política que de alguma forma também se sente atingida com o desaparecimento da vereadora e aos movimentos sociais aos quais ela estava engajada”