Bolsonaro passou a defender vacinação dias após compra da Covaxin

A compra foi confirmada pelo sócio da Precisa Medicamentos em cinco de março. Do dia 10 em diante, Bolsonaro e seus filhos passaram a defender a vacinação; siga o fio aqui

Foto: Redes Sociais
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O presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) e seus filhos passaram a apoiar a vacinação dias após o ministério da Saúde assinar a compra de 20 milhões de doses da Covaxin. O processo sofreu denúncia de propina por parte do deputado Luis Miranda (DEM-DF) e seu irmão, o servidor da Saúde Luis Ricardo Miranda.

De acordo com a coluna de Guilherme Amado, Francisco Maximiano, sócio da Precisa Medicamentos, que intermediou a compra do imunizante indiano com o ministério da Saúde, desembarcou no Brasil no dia cinco de março, após passar dois meses na Índia na negociação da Covaxin. Cinco dias depois, Flávio Bolsonaro pediu para que apoiadores viralizassem uma imagem de seu pai com o texto “nossa arma é a vacina”, no primeiro gesto público do governo a favor da vacina.

Bolsonaro, por sua vez, defendeu a vacinação em um evento no Palácio do Planalto no mesmo dia. Ele ainda disse que o governo não estava poupando esforços para a compra de imunizantes.

Logo após, Eduardo Bolsonaro divulgou uma imagem do Zé Gotinha com seringa em formato de fuzil.

Luis Miranda afirma ter feito os primeiros alertas ao presidente sobre o esquema na compra da Covaxin no dia 20 de março. Bolsonaro fez o primeiro discurso em rede nacional em defesa da vacina no dia 23 do mesmo mês.

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