O governo de Jair Bolsonaro pretende fazer um corte bilionário na área de Educação e Agricultura para turbinar o Plano Pró-Brasil de investimentos públicos, o que inclui principalmente obras de infraestrutura. A transferência de recursos ocorre no momento em que Bolsonaro percorre o país para inaugurar obras e tentar impulsionar sua popularidade, já em clima de campanha para 2022.
De acordo com o jornal Estado de S.Paulo, os cortes em Educação miram até mesmo programas sociais. Cerca de R$ 1,57 bilhão devem ser transferidos do ministério para o Plano Pró-Brasil. Já o Ministério da Agricultura deverá reduzir seu orçamento em R$ 250 milhões. A pasta não detalhou os prejuízos, mas o jornal apurou que a Embrapa sofrerá um corte de cerca de R$ 120 milhões.
Os bloqueios também atingem o Ministério da Cidadania, que apontou sério risco à continuidade de políticas públicas com o corte previsto de R$ 474,2 milhões que o governo deseja, equivalente a 80% do crédito disponível na pasta.
O Ministério do Desenvolvimento Regional, comandado por Rogério Marinho, e o Ministério da Infraestrutura receberão R$ 1,6 bilhão cada para continuidade de obras. O Congresso ficará com R$ 3,3 bilhões, recursos que serão utilizados conforme orientação dos parlamentares.O gasto não tem relação com a Covid-19.