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Em entrevista à Rede Record, do amigo e apoiador bispo Edir Macedo, divulgada na noite desta segunda-feira (31), o presidente Jair Bolsonaro (PSL) disse que Fabrício Queiroz, o ex-PM que assessorou o filho, Flávio Bolsonaro (PSL/RJ), e está envolvido em movimentação suspeita de R$ 1,2 milhão segundo o Conselho de Controle das Atividades Financeiras (Coaf), é seu amigo de longa data e nunca foi seu "laranja". "Esse negócio de caixa dois, de laranja, de mim ele nunca foi", disse.
Entre as movimentações relatadas pelo Coaf há a identificação de um depósito de R$ 24 mil de Queiroz para a conta de Michelle Bolsonaro, esposa do capitão. Bolsonaro justificou na ocasião que o valor era referente ao pagamento de um empréstimo que o ex-deputado havia concedido a Queiroz.
"Há seis, sete, oito anos atrás também chegou uma dívida a R$ 20 mil e ele pagou em cheque para mim também. Quem nunca fez um negócio como esse com um amigo até? Foi o que foi feito. Não cobrei juros, não cobrei nada, então não devo nada", afirmou o presidente.
O capitão da reserva afirmou que conhece Queiroz há mais de 30 anos. "Eu conheço o Queiroz desde 1984. Ele foi recruta meu na Brigada de Infantaria Paraquedista. Depois nós voltamos a nos encontrar, eu deputado e ele policial militar no Rio de Janeiro. Foi trabalhar com meu filho e sempre gozou de toda liberdade e confiança nossa", disse.
Bolsonaro também disse confiar na inocência do filho, o senador eleito Flávio Bolsonaro.
"A questão do meu filho. Ele não está sendo investigado por absolutamente nada. Agora se tiver algo mais, que eu desconheço, cabe essa explicação ao seu Fabrício Queiroz, não cabe a mim", disse.