Bolsonaro sobre Fabrício Queiroz: "eu sei que ele fazia rolo"

Em um de seus primeiros decretos presidenciais, Bolsonaro reformulou a estrutura do Coaf - órgão que rastreou e divulgou a movimentação atípica de R$ 1,2 milhão de Queiroz - e impôs censura, proibindo servidores e até o presidente do órgão de comentar processos.

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Em entrevista exibida pelo SBT na noite desta quinta-feira (3), Jair Bolsonaro (PSL) afirmou que sabia que o assessor do filho Flávio Bolsonaro (PSL/RJ) na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Fabrício Queiroz, "fazia rolo". Em entrevista ao mesmo SBT, dias atrás, Queiroz justificou a movimentação atípica de R$ 1,2 milhão em um ano em suas contas, detectada pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), como resultado da compra e venda de carros. Leia também: Sem maiores explicações, Bolsonaro diz que quebra de sigilo de Queiroz foi ilegal "Ele falou que vendia carros, eu sei que ele fazia rolo. Agora, quem vai ter que responder é ele. O Coaf fala em movimentação atípica, isso não quer dizer que seja ilgal, irregular. Pode ser", disse Bolsonaro. Fórum terá um jornalista em Brasília em 2019. Será que você pode nos ajudar nisso? Clique aqui e saiba mais Em um de seus primeiros decretos presidenciais, Bolsonaro reformulou a estrutura do Coaf e impôs censura, proibindo servidores e até o presidente do órgão de comentar processos. Amigos de longa data, Bolsonaro disse que se manterá afastado de Queiroz até que o caso seja resolvido. "Até que ele prove o contrário, não pretendo conversar com ele. Até porque, se eu for conversar com ele, vão falar que eu estou tentando aconselha-lo de uma coisa ou de outra. Não quero contato com ele até que isso venha a ser esclarecido". Agora que você chegou ao final deste texto e viu a importância da Fórum, que tal apoiar a criação da sucursal de Brasília? Clique aqui e saiba mais