Durante live semanal realizada nesta quinta-feira (1º) o presidente Jair Bolsonaro reclamou das críticas que tem recebido nas redes sociais em razão da indicação do desembargados Kassio Nunes para o Supremo Tribunal Federal no lugar de Celso de Mello, que irá se aposentar em 13 de outubro. A indicação foi dada como certa na live.
"Quem indica pro Supremo não sou eu, é o Senado Federal. Vocês lembram há pouco tempo... O ano passado, até mais ou menos abril desse ano, vocês queriam quem pro Supremo? Vocês queriam o Sérgio Moro, não queriam? Me ameaçavam o tempo todo no Facebook: 'se não for o Sérgio Moro acabou, acabooou'. Agora, você quer que eu troque o Kassio pelo Sérgio Moro? E daí? Quer que eu faça o que? Querem o Moro? Será que vai ser leal às nossas causas? Será que vai ser aprovado no Senado Federal", ironizou o presidente.
"O pessoal fala palavrões e julga as pessoas. E gente séria, gente que abriu o currículo pra mim pro candidato dele escreve besteira. Essas pessoas já foram discriminadas no passado. É impressionante como se julgam as pessoas, esculhambam as pessoas sem comprovação de nada", disse ainda Bolsonaro.
O ex-capitão disse que conhece Nunes de "já algum tempo" e já "tomou muita tubaína" com o desembargador. "Ele é católico, a questão dele é família e eu tenho certeza que vocês vão gostar do trabalho dele no Supremo", afirmou.
"A questão de amizade é importante. Eu vou indicar no ano que vem e o primeiro pré-requisito é ser evangélico. Outro, tem que tomar Tubaína comigo. Não adianta chegar um currículo maravilhoso "10", indicado por autoridades, mas se eu não conhecer, não vou indicar. Meu compromisso é com o evangélico"