O presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) tem 72 horas para explicar as supostas fraudes nas eleições de 2018 que ele afirmou terem ocorrido.
A juíza Ana Lucia Petri Betto, da Justiça Federal de São Paulo, deu três dias para que o Palácio do Planalto forneça informações sobre as supostas fraudes na eleição de 2018 alegadas pelo presidente, de acordo com o repórter Eduardo Barretto, na coluna de Guilherme Amado.
A ação foi movida pelo Livres, movimento de renovação política de dissidentes do PSL.
"Como há muito tempo Jair Bolsonaro faz tais declarações e não apresenta prova alguma, apenas por meio do Poder Judiciário é que se pode responder duas perguntas advindas da referida afirmação: Houve fraude eleitoral em 2018? Onde estão as provas?", afirmou o movimento à Justiça.
Irapuã Santana, autor da ação, disse ainda: "Creio que o presidente terá a oportunidade perfeita de mostrar à nação aquilo que ele diz ter".
Bolsonaro afirmou em março do ano passado:
"Eu acredito que, pelas provas que tenho em minhas mãos, que vou mostrar brevemente, eu tinha sido, eu fui eleito no primeiro turno, mas no meu entender teve fraude. E nós temos não apenas palavra, nós temos comprovado, brevemente eu quero mostrar."
A Secretaria de Assuntos Jurídicos do Palácio do Planalto, no entanto, negou possuir qualquer documento sobre as supostas fraudes.
Bolsonaro voltou a falar no assunto no dia seguinte à invasão do Capitólio, e Washington:
"Se nós não tivermos o voto impresso em 2022, vamos ter problema pior que os Estados Unidos".
Com informações da coluna de Guilherme Amado