Bolsonaro teria declarado Frota 'persona non grata' no governo

Motivo seria o fato de que o ex-ator pornô defendeu a prisão do ex-assessor de Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz, apontado como "laranja" da família do presidente

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O deputado federal Alexandre Frota (PSL-SP), um dos mais ferrenhos defensores de  Jair Bolsonaro, teria sido declarado 'persona non grata' no governo. Quem fez a revelação foi o próprio ex-ator pornô. O motivo seria o fato de que o parlamentar chegou a defender a prisão do ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), apontado como "laranja" da família do presidente. "Hoje depois de quatro anos de dedicação recebi a informação que sou persona não grata no governo Bolsonaro por eu defender a prisão do Queiroz que confessou rachar os salários de funcionários, e por ter pedido o afastamento do senador para ele apenas se defender", tuitou Frota. Em uma sequência de tuítes, o parlamentar informou que até mesmo o próprio Flávio Bolsonaro teria confirmado que o presidente está "chateado" com ele. "Hoje encontrei o Flávio Bolsonaro e ele me confirmou que o pai ficou chateado comigo foi a terceira pessoa que veio me dar o recado. Ok, recado dado", postou. A notícia, no entanto, não fez com que Frota deixasse de declarar apoio a Bolsonaro. Pelo contrário. Logo na sequência, disparou, também via Twitter: "Querem saber quem mandou [matar] Marielle? Nós queremos saber também quem Mandou matar o JAIR". Ex-ator pornô e com uma campanha baseada no discurso da moral, dos valores familiares e pró armas, Frota se elegeu deputado federal com mais de 150 mil votos. Ele está em seu primeiro mandato.