
Filho de Jair Bolsonaro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) foi às redes criar uma nova tese para justificar o gasto de R$ 15 milhões do governo na compra de leite condensado. O item, que chegou a ser comprado por R$ 162 a caixa de 395 gramas, é apenas um da série é de gastos absurdos com alimentos como chicletes e bombons.
Segundo Eduardo Bolsonaro, mais de R$ 14,2 milhões do valor pago pelo governo é destino a compra de leite condensado para o Ministério da Defesa, que usaria a guloseima para fazer alimentos de alto valor calórico “indicado a quem fas muitas atividades físicas”.
“Ora, o MD abriga as Forças Armadas e seu efetivo de 334.000 homens e mulheres do serviço ativo. Com este valor poderia-se comprar pouco mais de 6.500 latas de leite condensado/dia, algo bem razoável para uma tropa de 334.000 militares, vide ainda que o item é um produto calórico indicado a quem faz muitas atividades físicas e serve de base para a elaboração de vários outros alimentos comuns a mesa dos brasileiros como bolos”, escreveu Eduardo.
Na sequência de tuítes, o filho do presidente ainda criticou políticos “afoitos que já pediam o impeachment de um presidente honesto por esta informação disponível no portal da transparência do governo” e ressaltou que o leite condensado foi “escolhido” por ter virado “marca” de Bolsonaro.
“O produto foi escolhido por ter virado de certa maneira uma marca do Presidente, presente até em seu café da manhã com NSC John BoltonBandeira dos Estados Unidos em sua residência no Rio durante a transição em 2018”.