Briga no ninho tucano: Arthur Virgílio diz que Alckmin será o “coveiro do PSDB”

Prefeito de Manaus e postulante a vaga de presidenciável pelo partido, Virgílio condenou o fato de o governador paulista e também presidenciável declarar que a legenda poderia apoiar o vice-governador, Márcio França (PSB), na disputa pelo Governo do Estado.

Arthur Virgílio Neto - Foto: Alex Pazuello/Semcom
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Prefeito de Manaus e postulante a vaga de presidenciável pelo partido, Virgílio condenou o fato de o governador paulista e também presidenciável declarar que a legenda poderia apoiar o vice-governador, Márcio França (PSB), na disputa pelo Governo do Estado. Da Redação* O prefeito de Manaus e postulante a vaga de presidenciável pelo PSDB, Arthur Virgílio, condenou o fato de o governador de São Paulo e também presidenciável, Geraldo Alckmin, declarar que a legenda poderia apoiar o vice-governador, Márcio França (PSB), na disputa pelo Governo do Estado em detrimento de lançar um candidato próprio. “Ele está entregando São Paulo para o PSB”, disse Virgílio. “O Alckmin será o coveiro do PSDB”, afirmou em seguida. O PSDB marcou para o dia 7 de fevereiro uma reunião onde o grupo de trabalho responsável para formatar as prévias do partido irá apresentar os resultados da sua avaliação. “Aguardo ansiosamente por boas novidades. Mas receio que estejamos perdendo tempo. Já deveríamos ter crescido na direção dos adversários. O que vejo é um Alckmin que, por teimosia e por volúpia de poder, assume esse papel de coveiro do partido”, disparou Virgílio. Embora o prefeito manauara, considere “relevante” a aliança nacional com o PSB, ele avalia que o preço a ser cobrado será “alto demais”. “Ele entrega o governo para o PSB e indica um tucano para vice na chapa do Márcio França. No caso do Márcio, seria uma reeleição. Portanto, ele não poderia pleitear novamente o posto. Supondo que vença a eleição e supondo que o vice do PSDB seja um bom nome, esse vice seria automaticamente candidato à sucessão estadual seguinte. É muita suposição”, avaliou Virgílio. “Alternância do poder é parte da democracia. Mas perder São Paulo assim, sem luta, é complicado. Não se entrega assim um Estado que o Mario Covas conquistou lá atrás com tanto esforço”, completou. *Com informações do Brasil 247 Foto: Alex Pazuello/Semcom