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Informações obtidas pelo jornal O Estado de S. Paulo através do Sistema de Monitoramento de Colaborações (Simco) do Ministério Público Federal (MPF) e divulgadas nesta segunda-feira (24) apontam que 31 colaboradores dos 217 que fecharam acordos de delação premiada homologados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) estão devendo para a Justiça. O total do calote é de R$120,8 milhões.
O Simco foi criado pela procuradora-geral da República (PGR), Raquel Dodge, e acompanha o cumprimento de acordos em investigações do MPF, como a Lava Jato.
De acordo com a PGR, o não pagamento ou atraso das multas pode acarretar em abertura de procedimentos administrativos e até o rompimento do acordo, o que tiraria os benefícios dos delatores.
Os nomes dos "caloteiros" não foram divulgados sob o argumento de que as informações estão sob sigilo. O único nome que se sabe, até agora, é a do ex-senador Delcídio Amaral, já que o dado é público e está em seu processo. Ao todo, Amaral deve à Justiça R$1,5 milhão, que deve ser quitado entre 2017 e 2025. O ex-parlamentar está com uma parcela da multa atrasada no valor de R$1,5 milhão.
*Com informações do jornal O Estado de S. Paulo