O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ) em razão de mensagens publicadas no Twitter pelo deputado.
O filho do presidente Jair Bolsonaro não gostou da seguinte publicação, feita em 15 de junho: "Formação de milícia política, atos violentos contra as instituições democráticas, disseminação de fake news... São muitos os crimes de Sara Winter. Nenhum deles é mais grave do que os cometidos por Jair Bolsonaro e seus filhos".
Segundo o jornalista João Pedroso de Campos, da Revista Veja, a alegação de Carlos é que Freixo cometeu calúnia, difamação e injúria. Segundo o advogado que representa Carlos, Flávio Wanderley Britto, a mensagem traz “imputação [abstrata] de crimes” ao atribuir “atos praticados por terceiros” a Bolsonaro e seus filhos.
No Twitter, Carlos não comentou sobre o processo e apenas compartilhou um print de uma postagem do site Gazeta Brasil. O vereador é citado no inquérito que investiga disseminação de fake news e ataques virtuais como um dos articuladores de mensagens disparadas contra o STF.
Na sexta-feira, o filho do presidente e o deputado trocaram farpas no Twitter. Irritado, o vereador compartilhou uma postagem feita por Freixo que dizia: “Oswaldo Eustáquio é só mais um jagunço virtual do bando comandado por Carlos Bolsonaro a mando do pai. O cerco está se fechando, Jair Bolsonaro”. Segundo Carlos, ele jamais fui próximo de Eustáquio, preso no inquérito do STF sobre atos antidemocráticos.
Freixo logo respondeu. “Carluxo dizendo que não conhece Oswaldo Eustáquio é tipo Wassef falando de Queiroz. Eustáquio é um dos jagunços mais sujos da rede criminosa de fake news bolsonarista. Todos iguais”.