Carlos Bolsonaro iniciou processo de fritura que culminou na queda de Santos Cruz

Capitaneados pelo filho de Jair Bolsonaro, olavistas já miram um novo alvo. A aposta é de que o próximo a ser demitido é o general Floriano Peixoto, ministro da Secretaria-Geral da Presidência, muito ligado a Santos Cruz

General Santos Cruz e Carlos Bolsonaro (Montagem)
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Aliado de primeira linha na ala olavista no governo do pai, o vereador Carlos Bolsonaro (PSC/RJ), iniciou o processo de fritura que culminou na demissão do ministro general Carlos Alberto dos Santos Cruz da Secretaria de Governo nesta quinta-feira (13). Inscreva-se no nosso Canal do YouTube, ative o sininho e passe a assistir ao nosso conteúdo exclusivo Acusado por Olavo de Carvalho de "tráfico de influência", Santos Cruz virou alvo da milícia digital capitaneada por Carlos há pouco mais de um mês, quando iniciou o processo de fritura do hoje ex-ministro - e que vem sendo usado como estratégia por Jair Bolsonaro para enfraquecer aliados com certo poder de fogo no governo. No último domingo (9) Carlos escreveu no Twitter: “Aonde (sic) estão os ‘super generais’ para defender o presidente de mais um ataque”, referindo-se à resistência para a aprovação do projeto que abria crédito extra de R$ 248 bilhões para o governo. O filho de Bolsonaro disse ainda que para “fazer cartinha atacando quem sempre nos ajudou”, os generais eram “rápidos”, em um ataque direto, prevendo a demissão de Santos Cruz. Em uma das crises envolvendo Santos Cruz, em maio, o general Alberto Villas Boas, ex-comandante do Exército e assessor do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), postou uma carta no Twitter atacando Olavo de Carvalho (guru de Jair e Carlos Bolsonaro), que por sua vez atacava Santos Cruz. Segundo coluna de Mônica Bergamo, na edição desta sexta-feira (14) da Folha de S.Paulo, os olavistas já miram o próximo alvo. A aposta é de que o próximo a ser demitido é o general Floriano Peixoto, ministro da Secretaria-Geral da Presidência, muito ligado a Santos Cruz.