Carlos Bolsonaro pode ter contratado funcionários fantasmas desde 2001, diz MP

O filho do presidente Jair Bolsonaro é alvo de inquérito por contratações em seu gabinete na Câmara dos Vereadores

Foto: Caio César/CMRJ
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Investigação do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) sobre suposta contratação de funcionários fantasmas no gabinete do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro, aponta indícios da prática desde 2001.

Segundo informações de Marcelo Gomes e Ricardo Abreu, da GloboNews, o MP aponta em relatório que "há indícios, ao menos em tese, do crime de peculato na contratação de servidores de Carlos Bolsonaro".

Entre os funcionários investigado estão alguns que nunca nem receberam crachá de servidor.

No documento aparece ainda “servidores com idade elevada, e que moram em outros municípios e até em outros estados, distantes de onde é exercido o mandato do vereador Carlos Bolsonaro”. Para os procuradores isso  “inviabilizaria o cumprimento das funções de assessoria parlamentar”.

Uma dessas pessoas é Diva da Cruz Martins, de 72 anos, que foi ouvida pela TV Globo. Ela afirmou que nunca atuou no gabinete e apenas panfletava em Nova Iguaçu, onde mora.