Considerado um dos articuladores da rede de fake news que apoia o presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido-RJ), o vereador Carlos Bolsonaro resolveu responder à operação da Polícia Federal (PF), que cumpre 29 mandados de busca e apreensão, nesta quarta-feira (27).
Carluxo, mais uma vez, usou seu estilo confuso e publicou em sua conta do Twitter uma mensagem ininteligível:
“O que está acontecendo é algo que qualquer um desconfie que seja proposital. Querem incentivar rachaduras diante de inquérito inconstitucional, político e ideológico sobre o pretexto de uma palavra politicamente correta? Você que ri disso não entende o quão em perigo está!”
A PF cumpre vários mandados de busca e apreensão na casa de diversas personalidades, entre elas Lucian Hang, Roberto Jefferson, Sara Winter, Allan dos Santos e o deutado Douglas Garcia.
Abertura do inquérito
O inquérito criminal para apurar "notícias fraudulentas", ofensas e ameaças que "atingem a honorabilidade e a segurança do Supremo Tribunal Federal, de seus membros e familiares" foi aberto em março pelo presidente da Corte, ministro Dias Toffoli, sem um pedido de autoridades policiais ou procuradores e sem a participação do Ministério Público.
Também por conta própria, Toffoli designou Moraes como relator do caso. Não houve sorteio entre os ministros do Tribunal, como é norma regimental no caso dos inquéritos comuns.