Carmem Lucia recua e diz acreditar em Temer

“O presidente da República garantiu não ter ordenado qualquer medida naquele sentido. Não há o que questionar quanto à palavra do presidente da República”, diz comunicado divulgado no início da tarde desta segunda pela equipe da ministra.

Brasília - A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia (José Cruz/Agência Brasil)
Escrito en POLÍTICA el
“O presidente da República garantiu não ter ordenado qualquer medida naquele sentido. Não há o que questionar quanto à palavra do presidente da República”, diz comunicado divulgado no início da tarde desta segunda pela equipe da ministra. Da Redação* A ministra Carmen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), disse nesta segunda-feira (12), por meio de sua assessoria de imprensa, que não "há o que questionar quanto à palavra" do presidente Michel Temer, que negou ter acionado a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para investigar o ministro Luiz Edson Fachin. A ministra informou ainda que, com a negativa de Temer, ela não vai adotar “qualquer providência” sobre a notícia. “O presidente da República garantiu não ter ordenado qualquer medida naquele sentido. Não há o que questionar quanto à palavra do presidente da República”, diz comunicado divulgado no início da tarde desta segunda pela equipe da ministra. No sábado (10), Cármen Lúcia divulgou uma nota dizendo que a possível "devassa" contra o ministro é "própria de ditaduras", acrescentando que a Corte repudia, com veemência, "espreita espúria, inconstitucional e imoral contra qualquer cidadão e, mais ainda, contra um de seus integrantes, mais ainda se voltada para constranger a Justiça." Nesta segunda, ela afirmou, por meio da assessoria, que "o tema está, por ora, esgotado”. Reportagem da revista 'Veja' neste fim de semana afirmou que Fachin, relator da Lava Jato no STF, estaria sendo investigado pela agência a mando do governo. Diante da denúncia, Temer ligou para Cármen Lúcia, segundo o blog da Cristiana Lôbo, para negar que tenha acionado a Abin contra o ministro. *Com informações do G1 Foto: José Cruz/ Agência Brasil