Casagrande diz que queria ser senador só para votar contra Eduardo Bolsonaro na embaixada

Um dos líderes da Democracia Corinthiana, Casão não abandonou seu lado político e se posicionou contra a indicação de Eduardo Bolsonaro para a embaixada do Brasil nos EUA

Reprodução/TV Globo
Escrito en POLÍTICA el
O ex-jogador de futebol Walter Casagrande, o Casão, revelou na noite desta terça-feira (27) que não abandonou seu lado político, mesmo tendo se passado mais de 30 anos desde que fundou, ao lado de Sócrates, Wladimir e Zenon, a Democracia Corinthiana, maior movimento ideológico do futebol brasileiro que pregava a horizontalidade nas decisões do clube e que lutava contra a ditadura militar. Em entrevista ao programa "Que história é essa, Porchat?", do canal por assinatura GNT, o hoje comentarista de futebol disse que gostaria de ser senador somente para poder votar contra a indicação do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) para a embaixada do Brasil nos Estados Unidos. A pauta do programa não era política, mas Casagrande fez questão de tocar no assunto quando foi perguntado sobre o que gostaria de ser neste momento. “Eu queria ser uma pessoa do Senado, apesar de não querer ser político, porque assim eu votaria contra a indicação do filho do Bolsonaro para a embaixada do Brasil nos Estados Unidos. Eu só queria ser político nesse momento, para votar contra”, disparou. A indicação de Eduardo Bolsonaro para a embaixada do Brasil nos EUA tem sido vista como um ato nepotista por parte de seu pai, o presidente Jair Bolsonaro. Para o deputado ser chancelado no posto, ele precisará passar por uma sabatina no Senado.