As incessantes tentativas de envenenamento por parte da deputada federal pastora Flordelis e de seus filhos contra o esposo, pastor Anderson do Carmo, fez com que ele tivesse que recorrer ao menos 6 vezes à emergência de um hospital em um período de cinco meses.
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Segundo reportagem de Carolina Heringer, do jornal Extra, a primeira vez que o pastor teve que recorrer à ajuda médica foi em 6 de maio de 2018 - 13 meses antes da execução a tiros, na qual Flordelis foi apontada como mandante.
A queixa principal do parlamentar eram vômitos, que ele acreditava ter a ver com a alimentação. Testemunhas apontam que a comida entregue a Anderson era envenenada.
Além disso, o pastor chegou a dizer que a situação teria piorado em após a eleição da deputada por conta de "estresse", mas a polícia acredita que a vitória eleitoral da pastora fez com que o grupo intensificasse a tentativa de homicídio.
Uma das filhas da pastora, Simone, teria ficado encarregada do envenamento e chegou a fazer buscas na internet. Uma das testemunhas ouvidas pela polícia relatou que Simone assumiu a responsabilidade uma vez e disse que "ele não morre não. Ele é ruim de morrer”.