Centrais reagem a Bolsonaro com Autorregulação Sindical, que permite cobrança de contribuição

O dispositivo dá autonomia às entidades para a cobrança da taxa de todos os trabalhadores, após aprovação de assembleias de cada categoria

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O Painel, da Folha, informa nesta segunda-feira (4) que as centrais sindicais preparam uma reação à decisão do governo Jair Bolsonaro de fixar novas regras para dificultar o pagamento da contribuição sindical. A ideia dos parlamentares é buscar pontos do projeto que tramita na Câmara desde 2016 e incluí-los como emendas na medida provisória do governo. Entre eles, está a criação do Conselho Nacional de Autorregulação Sindical, que dá autonomia às entidades para a cobrança da taxa de todos os trabalhadores, após aprovação de assembleias de cada categoria. O dispositivo é chamado de contribuição negocial. Os sindicalistas alertam que o apoio do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), será fundamental para que a articulação avance. Maia deve receber dirigentes das principais centrais do país na próxima semana. Caso a negociação com Maia não prospere, os dirigentes sindicais vão tentar convencer o Congresso a devolver a medida provisória ao governo. O argumento será o de que não há urgência para apreciar o tema.