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Num gesto corajoso e de grande importância política o candidato a presidência da República pelo PDT, Ciro Gomes, disse nesta terça-feira (17), na sede da Abimaq, Associação das Indústrias de Máquinas e Equipamentos, que tornará pública hoje (quarta-feira, 18) uma carta que enviou à Boeing.
“Esse acordo feito no estertor de um governo e na iminência de 84 dias de uma eleição presidencial é clandestino e absolutamente ameaçador da segurança nacional brasileira. Portanto, ele não deveria ser consumado, e, se for, tem que ser desfeito", disse no evento.
A posição de Ciro Gomes neste episódio pode criar um marco na disputa eleitoral porque fará com que episódios como o da privatização da Embraer sejam colocados no centro da campanha.
Isso, por exemplo, fará com que outros candidatos tenham que assumir posição sobre o tema. E não há como, por exemplo, Geraldo Alckmin (PSDB) e Bolsonaro (PSL), contrariarem suas posições privatistas.
A posição de Ciro politiza do debate eleitoral e o tira do limbo do debate de uma nota só da corrupção e da austeridade.