Ciro Gomes: "para não apoiar Lula, iria para Paris no 2º turno com mais convicção do que em 2018"

Em entrevista, o ex-ministro afirmou ainda que nunca mais fará aliança com o PT

Ciro Gomes (Foto: André Carvalho/CNI)
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O ex-ministro Ciro Gomes afirmou em entrevista ao Jornal O Globo, publicada neste domingo (18), que nunca mais fará aliança com o PT e que hoje, iria para Paris com muito mais convicção do que em 2018, quando viajou durante o segundo turno da eleição presidencial entre Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (Sem Partido).

“Eu faria hoje com muito mais convicção. Em 2018, fiz com grande angústia. Aquela eleição já estava perdida. Mesmo somando meus votos com os do Haddad, não alcançaríamos Bolsonaro. Lula mentiu para o povo dizendo que era candidato quando todos sabiam que não seria. Manipulou até 22 dias antes da eleição, deixando parte da população excitada”, disse.

Ciro definiu o ex-presidente Lula como “tomado por ódio”.

“Lula virou uma pessoa que, o que diz de manhã, já não serve de tarde. Está tomado de ódio. Tudo o que domina Lula hoje é a vontade de se vingar. Lula tem cinismo. A gente faz monitoramento de rede. Eles continuam atacando a mim e a outras pessoas na blogosfera. Lula dá a ordem, eles fazem. Se existe gabinete do ódio com Bolsonaro, com o PT é igualzinho”.

O ex-ministro disse ainda que “à medida em que Bolsonaro passe a aparecer como derrotado nas pesquisas, as pessoas vão tentar outra via. Trabalho por um cenário realista no qual Lula e eu estaremos no 2º turno, o que ofereceria ao povo debate de alto nível. E ainda admito a possibilidade de que Bolsonaro sequer esteja na disputa”.

Com informações do Globo

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