CNJ quer saber de onde juíza Gabriela Hardt tirou R$ 500 milhões oferecidos ao governo para combate à Covid-19

A "doação" ganhou destaque na edição do Jornal Nacional com a chamada: "Lava Jato no Paraná oferece R$ 500 milhões para combater a Covid, mas governo não responde"

A juíza Gabriela Hardt - Foto: YouTube/ReproduçãoCréditos: Reprodução
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O corregedor-geral de Justiça, ministro Humberto Martins, deu prazo de 15 dias para a juíza Gabriela Hardt, que ficou conhecida pela decisão "copia e cola" contra Lula ao substituir Sérgio Moro na 13ª Vara Federal de Curitiba, explicar a origem da oferta de R$ 500 milhões oferecidos ao governo em nome da Lava Jato para combate ao coronavírus.

A "doação" ganhou destaque na edição do Jornal Nacional da última terça-feira (6) com a chamada: "Lava Jato no Paraná oferece R$ 500 milhões para combater a Covid, mas governo não responde".

Na reportagem, a Globo destaca a decisão da juíza, diz que o dinheiro vem de "empresas que desviaram recursos públicos, confessaram os esquemas e pagaram multas" e que a oferta "cumpre uma resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), assinada pelo presidente do órgão, ministro Dias Toffoli — priorizando a destinação de recursos de multas ao combate à pandemia do coronavírus".

Humberto Martins, no entanto, quer saber qual a origem dos recursos oferecidos; se tais recursos estão depositados em conta vinculada ao juízo; se tais valores já foram transferidos para os beneficiários; dentre outras questões.

No pedido, o ministro quer que Gabriela explique quais os critérios utilizados para a definição da destinação dos recursos e para a seleção dos processos em que tais recursos foram depositados.