Coligação de Lula contesta representação do partido Novo no TSE contra propaganda do PT

O partido de João Amoêdo entrou com representação na Justiça Eleitoral contra as propagandas do PT que apresentavam Lula como candidato, sendo que o partido, após decisão do TSE, já havia alterado o material de campanha; "Induz a Justiça a erro e quer restaurar a censura política no país", diz comunicado da coligação "O Povo Feliz de Novo'

Foto: Eduardo Matysiak
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A coligação "O Povo Feliz de Novo", composta por PT, PCdoB e Pros, apresentou no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nesta segunda-feira (3), uma contestação à representação do Partido Novo que foi acatada pelo ministro Luís Felipe Salomão. O magistrado mandou o PT suspender a divulgação de propaganda no horário eleitoral, que apresenta o ex-presidente Lula como candidato à presidência da República. Na decisão liminar (provisória), ele estipulou multa de R$ 500 mil em caso de descumprimento. Leia também Além do Supremo, PT vai acionar a ONU para tentar reverter decisão do TSE Após a decisão de sexta-feira (31) que barrou o registro da candidatura de Lula como presidente e proibiu as propagandas políticas com o petista como candidato, no entanto, a coligação imediatamente alterou o material de campanha, mas algumas emissoras insistiram em veicular a propaganda antiga. Em nota a coligação "O Povo Feliz de Novo" afirma que "contestou no TSE a representação maliciosa do Partido Novo, que induz a Justiça a erro e quer restaurar a censura política no país. A Coligação substituiu os programas eleitorais cumprindo a decisão provisória sobre a candidatura Lula e não é responsável por erros de emissoras que não fizeram a troca de programas. Cumprimos a lei e queremos que ela seja cumprida, sem perseguição política"