Coligação “O Povo Feliz de Novo” pede que PF investigue "indústria" de fake news de Bolsonaro

Solicitação é centrada em quatro tópicos: uso deliberado de notícias falsas; doação não declarada de verbas do exterior; propaganda eleitoral paga na internet e utilização indevida do WhatsApp

Bolsonaro e a fake news do Kit Gay, que foi levada ao ar no Jornal Nacional durante a campanha eleitoral (Arquivo)
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[caption id="attachment_142524" align="alignnone" width="680"] Foto: TV Globo/Reprodução[/caption] A assessoria jurídica da coligação “O Povo Feliz de Novo” ingressou, nesta quarta-feira (17), com um pedido de investigação à Polícia Federal (PF). A solicitação pede apuração em relação à verdadeira indústria de fake news e estímulo à violência nas redes sociais por parte da campanha de Jair Bolsonaro e seu vice, General Mourão. A reivindicação é no sentido de que a PF investigue a campanha de Bolsonaro sobre os eixos centrais dessa prática: o uso deliberado de notícias falsas; a doação não declarada de verbas do exterior; propaganda eleitoral paga na internet e a utilização indevida do WhatsApp. A petição cita que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mandou a retirada de mais de 100 links de fake news contra a coligação de Fernando Haddad e Manuela D’Ávila, somando mais de 146 mil compartilhamentos e 20 milhões de visualizações. Apesar disso, a quantidade de notícias falsas nas redes sociais não para de crescer. O próprio Bolsonaro e seus filhos, nas redes sociais e em rede nacional de televisão, utilizam-se indiscriminadamente de mentiras, boatos e fake news contra Fernando Haddad, conforme comprovam decisões recentes do TSE. O documento pede, ainda, que a Polícia Federal investigue a possibilidade de que a campanha do militar esteja atuando em conjunto com estrangeiros sem transparência e sem prestação de contas, o que configuraria uma doação de fonte vedada. Outra solicitação é de que Bolsonaro seja investigado por uso indevido do WhatsApp, inclusive para propagar fake news e incitar a violência. Leia aqui a íntegra do documento Com informações Lula.com.br