Com bom humor, “Zorra” faz dura crítica à postura de Bolsonaro na Marcha para Jesus. VÍDEO

Em quadro do programa humorístico da Rede Globo, Bolsonaro virou garoto-propaganda do diabo

Foto:Reprodução
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O programa “Zorra”, exibido neste sábado (29) à noite, na Rede Globo, usou o humor para fazer uma dura crítica aos conceitos centrais que regem o governo de Jair Bolsonaro. Em um de seus quadros, mostrou um trecho da Marcha para Jesus, na qual o presidente aparece fazendo o seu tradicional sinal de arma com as mãos. Na cena seguinte, aparece o ator Paulo Vieira, no papel de Jesus Cristo, reunido com seus “apóstolos”. A partir daí o Zorra mostra a inconsequência dos atos de Bolsonaro. Inscreva-se no nosso Canal do YouTube, ative o sininho e passe a assistir ao nosso conteúdo exclusivo “Jesus” diz: “Inadmissível! Tem uma coisa muito errada acontecendo no Brasil. Como é que se faz um evento pra mim, uma marcha pra mim, e não leva minha mensagem?”. “Nós não sabemos o que aconteceu, senhor”, diz um dos “apóstolos”. “Jesus” rebate: “Dois mil anos construindo um nome, uma marca, um conceito de paz, de união, de amor, pra quê? Pra fazer um evento pra mim e esse evento pede o quê? Arma, diminuição da maioridade penal, pena de morte. Eu fui condenado à pena de morte”. Outro apóstolo responde: “Estamos trabalhando duro a todo momento para levar a mensagem da graça do senhor para todo o planeta”. “Está tendo ruído nessa mensagem. Alguma coisa aconteceu”, diz “Jesus”. Apóstolo pergunta: “Será que nós devemos mudar a estratégia de divulgação?”. “Se não fomos nós, quem está passando essas mensagens?”, questiona apóstolo. É quando aparece o “inferno” e o diabo com seus pares, todos gargalhando. Um deles diz: “O gesto da arminha com a mão pegou geral, chefe. E esse garoto-propaganda que eu escolhi”, diz, se referindo a Bolsonaro. Moro e Dallagnol O ex-juiz e atual ministro da Justiça, Sérgio Moro, e o procurador da Lava Jato, Deltan Dallagnol, já foram alvo das ironias do “Zorra”. No programa exibido em 15 de junho, os humoristas usaram a canção “João e Maria”, de Chico Buarque, como base de uma paródia para contar a história dos vazamentos do The Intercept.