Com a intervenção, Temer vai pedir mandados coletivos de busca e prisão

Ideia do emedebista é que o comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, possa ter um “mandado coletivo de busca, apreensão e captura”

(Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)
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[caption id="attachment_125878" align="aligncenter" width="850"] “Em lugar de você dizer rua tal, número tal, você vai dizer digamos uma rua inteira, uma área ou um bairro", diz Raul Jungmann - Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil[/caption] Mais uma medida polêmica foi tomada pelo governo, na esteira da intervenção militar no Rio de Janeiro. Michel Temer vai entrar com um pedido na Justiça Estadual para que o comandante do Exército Brasileiro, general Eduardo Villas Bôas possa ter um “mandado coletivo de busca, apreensão e captura”. A iniciativa busca dar segurança jurídica para oficiais do Exército que estão na cidade. O peticionamento será feito na primeira instância estadual e partiu de uma sugestão do general Eduardo Villas Bôas. A decisão foi tomada em reunião, nesta segunda-feira (19), no Palácio do Alvorada, dos conselhos de Defesa Nacional e da República. “Em lugar de você dizer rua tal, número tal, você vai dizer digamos uma rua inteira, uma área ou um bairro. Aquele lugar inteiro é possível que tenha um mandado de busca e apreensão. Em lugar de uma casa, pode ser uma comunidade, um bairro ou uma rua”, disse o ministro da Defesa, Raul Jungmann, em fala citada pelo jornal O Estado de S. Paulo. “Na realidade urbanística do Rio de Janeiro, você muitas vezes sai com uma busca e apreensão numa casa, numa comunidade e o bandido se desloca. Então, você precisa ter algo que é, exatamente um mandado de busca e apreensão e captura coletivo, que já existiu, que já foi feito em outras ocasiões, ele precisa voltar para uma melhor eficácia do trabalho a ser desenvolvido”, afirmou o ministro a jornalistas, após a reunião. Com informações do Estado de S.Paulo, do Brasil 247 e do Diário do Centro do Mundo