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POLÍTICA
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O silêncio do general Hamilton Mourão, comemorado por Bolsonaro na semana passada, foi quebrado. O vice-presidente convocou um encontro com correspondentes estrangeiros e voltou a adotar um tom moderado em assuntos "quentes" governo, como é o caso da eleição da Argentina.
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"Avalio que existe uma torcida no nosso governo para que o presidente Macri consiga se reeleger, pelos laços de amizade já estabelecidos. No entanto, nossa relação é uma relação de Estado, independentemente do governo que for eleito temos que buscar o melhor para os países, o benefício mútuo", disse Mourão segundo o La Nación.
Segundo o jornal argentino, Mourão defendeu que o Brasil adote uma postura "flexível e pragmática" no comércio exterior em meio ao conflito entre China e Estados Unidos e que não se pode abandonar um aliado regional importante como a Argentina.
A postura de Mourão com relação ao país vizinho vai de encontro com a de Jair Bolsonaro, que exalta abertamente a reeleição de Macri e promove constantes ataques a Cristina Kirchner e a Alberto Fernández, candidato na chapa da ex-presidenta. A candidatura oposicionista vem em crescimento e pode até mesmo vencer em primeiro turno.
Alberto Fernández, em visita ao ex-presidente Lula em Curitiba, disse que não comentaria as provocações de Bolsonaro e que o brasileiro poderia continuar falando mal dele, que "não sabia o bem que fazia". Eduardo Bolsonaro, o filho do presidente aspirante a embaixador, atacou Fernández pela visita.