Comando do Exército pagou R$ 172 mil a investigada no esquema de rachadinha de Flávio Bolsonaro

Juliana Siqueira Guimarães Vargas é prima de Ana Cristina Siqueira Valle, ex-esposa de Jair Bolsonaro

Bolsonaro durante desfile dos Artilheiros da Reserva, da Ativa e de Alunos da Escola Militar em Santa Maria (RS) (Foto: Alan Santos/PR)
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Investigada por rachadinha, a ex-assessora de Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), Juliana Siqueira Guimarães Vargas, recebeu ao menos R$ 172 mil em salários do Comando do Exército.

Juliana é prima de Ana Cristina Siqueira Valle, ex-esposa de Jair Bolsonaro. O Ministério Público do Rio aponta que os pagamentos foram feitos em 2013, 2015 e início de 2016, depois que ela saiu da Alerj.

O Exército, no entanto, não retornou aos questionamentos sobre qual função Juliana desempenhava na corporação. A informação é da Crusoé.

De acordo com a revista, Fabrício Queiroz, principal operador do esquema de rachadinha no antigo gabinete do filho do presidente, movimentou R$ 6,2 milhões em sua conta bancária entre 2007 e 2018, e não R$ 1,2 milhão como se suspeitava antes.

Parte dos depósitos, no entanto, coincidem com saques efetuados pelo ex-assessor e depósitos na conta de Flávio. De acordo com a Crusoé, que teve acesso à quebra de sigilo bancário do senador, ao menos R$ 185 mil coincidem.

Em setembro de 2016, por exemplo, Queiroz sacou R$ 26 mil de sua conta-salário na Alerj. Foram identificados cinco saques fracionados do dinheiro. No mesmo mês, Flávio Bolsonaro recebeu 14 depósitos que, somados, alcançam os mesmos R$ 26 mil.

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